quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Hino Nacional

Quem não se lembra da Fafá de Belém cantando o Hino Nacional (e ele deveria sempre ser escrito assim, com letras maiúsculas!) quando morreu Tancredo Neves? Ou mesmo num jogo de futebol da seleção brasileira quando é tocado ao vivo.
Ele sempre nos emociona - só não quando é cantado pela Vanuza... - e deveria ser tocado em todas as escolas do nosso país. O cidadão quando é patriota se torna muito mais ético e não teríamos tantos desvios de dinheiro se nossos políticos fossem patriotas.
Em Cabaceiras-PB ganhamos um lindo presente na abertura dos trabalhos na escola: um aluno (infelizmente não sei o seu nome) nos tocou o hino no saxofone. Tive até que parar de gravar a segunda parte para aproveitar ao máximo naquele momento. Segue abaixo. Uma maravilha!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Flores, crianças e música

Fim de semana estava num churrasco na casa de um amigo e num certo momento comecei a bater um papo com a sua avó. Muito simpática e inteligente. É sempre ótimo conversar com "vózinhas", elas (ou eles, os vôzinhos) tem uma experiência riquíssima de vida e no mínimo ficamos impressionados com descrições de uma época em que nem sonhávamos nascer - nem nossos pais.
Ela nasceu em 1925. "Mil novecentos e vinte e cinco... Meu Deus, tinha acabado a Primeira Grande Guerra fazia pouquíssimos anos.", pensei. Sem contar que viveu numa época em que nosso país florescia. Era um Brasil que parecia decolar, na música, literatura, esportes. Ouviu o lançamento de Chega de Saudade e da Bossa Nova, leu textos diários do Nelson Rodrigues no Jornal do Brasil, sofreu com a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 50, no Maracanã.
Ah, que época boa! Ninguém imaginaria que passaríamos anos de trevas após o golpe militar.
Depois de um ótimo papo fui para casa e no dia seguinte encontrei uma outra "vózinha", esta, minha tia-avó. Numa conversa bem tranquila, enquanto ela nos agradecia pelas flores que a presenteamos me disse uma frase certeira:
- Meu filho, quem não gosta de flores, crianças e música que não seja meu amigo!
Não sei se eu terminaria assim a frase, mas tenho que concordar que exageros à parte ela encerra uma tremenda verdade.
Nada como a sabedoria dos mais velhos. Vamos, literalmente, vivendo e aprendendo.