Encerramos um trabalho que durou um ano, onde atendemos na escola, no posto de saúde e no centrinho, próximo à praia.
Com o intuito de ficarmos mais próximos, alugamos a casa da da filha de uma moradora local, que fica encravada na mata atlântica. Para se chegar até ela era necessário atravessar uma ponte, bem feita, bonita, que balançava a cada passo, sobre o rio, de águas barrentas pela chuva que caía naqueles dias, que seguia para desaguar no mar.
Na madrugada de sexta-feira, quando chegamos (em torno das 3 da manhã), era grande a escuridão, e algumas lanternas nos ajudavam a enxergar algo. A atenção devia ser grande, pois o peso das malas, compras e equipamentos dificultavam atravessar o balançar da ponte.
A sensação de estar integrado com a mata, a mesma que portugueses descobriram há séculos atrás, era incrível. Paraty Mirim, foi o primeiro ponto que eles encontraram, transferindo a cidade décadas mais tarde para onde ela se localiza nos dias atuais.
O convívio com a natureza, a reunião com amigos após os trabalhos, um churrasquinho, violão e cantoria, são ingredientes que inflam com tal energia, que dia seguinte não há como não realizar um bom trabalho.
O vídeo mostra a travessia da ponte e "nossa" casa na mata: