quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Doca

Ele chegou humilde, cara de sono e sanfona nas mãos. O conhecemos nessa noite, no sertão de Alagoas. aliás, uma noite inesquecível, onde uma simples rodinha de violão se transformou em uma apresentação do puro trio de forró nordestino.
Depois deste dia, travamos grande amizade. Doca é um sanfoneiro especial. Ainda novo, toca - e tem a voz rouca - como aqueles antigos sanfoneiros, que você percebe o amor pela música saindo pelos poros, como suor. E o que admiramos, logo de cara, é que é um jovem que tem correndo em suas veias o forró raiz.
Hoje, a nova geração, incrivelmente, conhece pouco de Luiz Gonzaga. É difícil de acreditar, mas nós, da equipe, que somos de São Paulo, conhecemos quase tudo do rei do baião e onde quer que vamos, pedimos músicas e incentivamos às pessoas a ouvirem esse estilo, que faz parte da cultura brasileira.
Quando Doca viu que gostávamos do Gonzagão, mandou uma atrás da outra, para nosso delírio. No dia seguinte, a pequena comunidade em que estávamos - o Quandu, em Poço das Trincheiras - AL - só falava no som da madrugada anterior. Pedíamos desculpas pelo grande barulho, ouvido léguas adiante.
- Que que é isso, meu filho. Mas foi bom demais, dormir ouvindo aquele sonzinho gostoso! Fazia muito tempo que não acontecia uma coisa dessas por aqui... - ouvimos frases semelhantes de várias pessoas.
Voltamos alguns meses para trabalhar ali e Doca não estava. Trabalhava, naquela época, em outra cidade. Em nossa terceira visita ele apareceu logo de manhã na escola.
- Olha, marcamos um show pra vocês na quadra, de noite! Vai ser grande o negócio! - disse contente e nós, ficamos mais ainda.
De noite choveu. A maioria dos professores desistiu de ir à quadra e a banda pensou em cancelar.
- Tá maluco?! - disse o Luis - Vamos assim mesmo. Se tem a cobertura pra banda estaremos lá!
Foi uma noite fantástica, nunca tínhamos visto um forró de sombrinhas. Nem sei se já existiu algum. Mas na quadra, vários casais dançavam embaixo de seus guarda-chuvas e a banda tocou até altas horas.
No fim da noite Doca nos disse:
- Olha, eu nem sei como agradecer. O respeito que todos tem por mim hoje, eu devo a vocês, por aquela noite. Antes, poucos davam alguma importância pra mim. Hoje todos me chamam, me cumprimentam e me convidam para todos os eventos. Muito obrigado mesmo. - disse. Os olhos cheios de lágrimas.
Como naquela noite em que o conhecemos, dia seguinte acordamos muito cedo para trabalhar, mas, lembrando das palavras de Doca, empolgados, como se tivéssemos descansado por horas e horas.


Doca, com sua amada sanfona, na noite em que a chuva caía prazerosamente sobre o sertão

30 comentários:

  1. Oie Wolber, fiquei feliz com sua visita em meu cantinho romântico e obrigada pelas palavras de carinho, seja bem vindo sempreeee.
    Estava aqui pensando sobre a história do Doca...sempre gostei de Luiz Gonzaga e o que você passou aqui com a história dele ,é uma coisa muito real,porque realmente muitas pessoas precisam de uma chance para poderem mostrar do que são capazes e infelismente não conseguem e acabam sofrendo por ficarem presos, quando na verdade estão prontos para tudo.
    Lindo, lindo mesmo,e principalmente pelo exemplo de força, de sensibilidade que deu para sentir em cada palavra,eu viajei e me vi dançando nesse baile,dançando na chuva e feliz... PARABÉNS!
    Beijos em teu coração e uma linda semana.

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  2. Olá Rosane!!
    Que legal o que você disse. Concordo também. O Doca é um desses casos, que somos muito felizes em poder ter ajudado, mesmo que de uma forma simples.
    Fico contente por você dizer que o texto passou a sensação de estar lá, queria muito isso, pois foi uma noite muito bacana. Não é tão comum cair a chuva que estava no sertão, e isso fazia tudo mais "mágico" ainda. Ouvir um forrozinho raiz, no sertão sob a chuva, foi uma alegria que queria compartilhar com vocês. Fico feliz que tenha conseguido, pelo menos um pouco.

    Um grande abraço!

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  3. E eu que achava que minha vida era uma aventura sem fim...

    Vocês realmente se envolvem com o povo pelos lugares onde passam. Vocês marcaram a vida dessas pessoas e elas marcaram a vida de você.

    É isso: "Melhor coisa é dar do que receber".

    Bj, Doc.!

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  4. Olá, amiga policial!
    É exatamente isso. Começamos o trabalho, lá atrás, achando que nos doaríamos a pessoas do sertão e vimos que era o contrário. Ajudamos com o que podemos (eu com restaurações, por exemplo) mas voltamos com muito mais do que fomos.
    Incrível!!

    Grande abraço a você!

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  5. Wolber, querido!!!

    Uma vez te disse, que adorava passar aqui, ler seus textos, porque você me arremessava muito a um lugar, muito pouco divulgado hoje (Infelizmente).
    - O ser Humano -

    Eu fico aqui pensando como deve ser bacana esse trabalho que vcs fazem nesse mundão maravilhosooooo de meu Deus.
    Conhecer as pessoas simples, fincadas com os pés no chão, e tão felizes.
    Fico me perguntando se o povo da cidade grande é feliz de verdade.
    Será?
    O Doca deve ser um cabra muito gente boa mesmo, só de ler o texto.
    E lembrar o Gonzagão? Ô meu Deus, é matar a gente do coração.
    Me fez lembrar o sorriso dele tocando aquela sanfona (Que hoje deve tocar todas as noites lá no Céu).
    Num mundo de hoje globalizado, industrializado, tecnologicamente bom (mas as vezes tedioso), poder ler as coisas dessa gente simples, que ainda preservam suas raizes, é bom demaissssssss.
    Eta saudade roxaaa dos meus tempos de interiorzão, onde existiam as serenatas, onde existiam as sanfonas tbm, onde existia essa coisa boa de agrupamento de pessoas, tipo nesse pátio, onde a gente nem queria que acabasse mais.
    Muito bom vc poder nos emocionar com essas histórias tão lindas.
    Você é um verdadeiro brasileiro.

    Um abraço grande, meu amigo!

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  6. oi irmazinho.
    estava td mundo muito animado com essa festa.
    eu concordo com o que elas disseram.
    estão tds de parabéns pela aninmção nota 100000000000000.
    você já sanber em que dia vcs vem pr CABACEIRAS!!!!!

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  7. Olá Sil!!

    Bom mesmo, é ler seus comentários. Agradeço muito por tudo o que disse, sempre com palavras carinhosas e positivas, ainda nos presenteando com opiniões coerentes e interessantes. Obrigado!

    Você perguntou se o povo da cidade grande é feliz de verdade. Sabe que essa é uma questão que sempre conversamos nas viagens? Não generalizo, mas acho que aqui, temos momentos felizes, mas sempre numa correria, trabalhando como loucos, perdendo horas em trânsitos insanos, stress, para conseguirmos alguns momentos de grande felicidade entre amigos, numa viagem de férias, ou feriado.
    No sertão, vemos que eles vivem felizes, todos os dias, em contato com a natureza, com os amigos, e possuem poucos momentos esparsos de stress ou preocupações, quando os tem.

    O Doca? É um cabra gente boníssima! Daquelas pessoas puras, que sempre estão com um sorriso no rosto e prontos para ajudar no que precisar. Grande amigo!

    Que bom que gostou do texto!! Fico feliz! Obrigado de novo!

    Um grande abraço!!

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  8. Diz aí, irmãozinho!

    Cara, temos que ir para entregar as próteses ainda este ano. Acho que final de setembro.

    Te aviso, ok?!

    Grande abraço!

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  9. Wolber, você é mesmo um querido.

    Eu agradeço a vida, a Deus,ao blog da Amapola (Ahhhh saudade dos contos dela) por ter conhecido uma pessoa tão bacana quanto você.
    Repito, que você é um autêntico brasileiro.
    Eu tbm penso assim muitas vezes.
    Estive por mais de 20 anos em SP, hoje, aqui no litoral, vivo uma outra vida.
    Não tem trânsito (UFAAAA rs), não tem a correria da cidade grande, o stress.
    Aqui, parece que voltei as origens.
    Pés no chão, o ar sem poluição, etc.
    Mas sinto tbm uma grande saudade de SP, é a minha cidade amada.
    TUDO que precisamos esta ai.
    As vezes, quando subo, e fico uns dias, procuro percorrer os lugares que eu gosto.
    Andar na Paulista (Ô coisa mais amada essa Av, fico horas parada no prédio da gazeta, lembrando meu querido tempo de objetivo hehehe), enfins, minha vida toda esta ai.
    Mas confesso que qdo desço a serra e vejo o mar me esperando...ahhhh.

    Um abração Wolber.
    Obrigada pelo amigo querido que você é!

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  10. Sil, muito obrigado por tudo o que disse. De coração.

    Sabe que eu falo, falo, mas também gosto de São Paulo. Ô lugar que encontramos tudo o que precisamos. Sem falar que respira cultura, tantos teatros, para todo tipo de peça que voc~e imagine, tantos restaurantes para qualquer paladar do mundo (sem exagero!) e a qualquer hora do dia e da madrugada, uma noite animada para todos os estilos, também para qualquer gosto.

    Enfim, muita coisa positiva.

    Sil, muito obrigado por tudo o que disse e pela visita!

    Grande abraço!

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  11. Maravilhoso isso aqui, sou apaixonada por cronicas... elas fazem parte dos meus dias

    tô seguindo, beijos

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  12. Olá Thais!! Tudo bem?
    Que ótimo, muito obigado. Eu também sou fã de crônicas. Lidar com o cotidiano e histórias de vida é muito gostoso.

    Fico feliz com sua visita por aqui!

    Grande abraço!

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  13. sou capaz de ler cronicas a todo instante, elas me divertem, me fazer chorar e por fim me lavam a um mundo que não é meu... que eu não inventei nem pensei.
    gosto de ver o mundo pelos olhos dos outros e acho que as cronicas são exatamente isso... o meu olhar no seu.
    uma vez li durante dias cronicas do Vinicius de Morais (salve, salve ... meu poeta) e passei outras semanas vendo tudo com aqueles olhos de comer fotografia... beijos

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  14. Wolber, queridooooo!!

    E que bom, receber sua LUZ aqui no meu blog.
    O perfume do meu blog, pertencem a vocês, as almas perfumadas!!!!
    Uma semana maravilhosaaaaaaaa pra ti tbm, onde tudo de mais bonito aconteça.

    Saudade de ler suas crônicas!!!

    Um abração, meu amigo iluminado!!!

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  15. Eu me senti fazendo parte da historia, rs,gostei daki aki te leio aki e sigo aki te persigo, rsssss um abração e parabens pelo cantiho, meu muito obrigada pelos momentos que aki passei.
    com carinho
    Hana

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  16. Ô meu Deus do céu,
    Que coisa mais linda de se ler... Essa visão dos mandacarus incrustados nas palavras, será que “é a chuva que ta chegando no sertão”?
    Que lembrança boa de se ter...De que tem pé de serra no mundão e de que nele tem “um sanfoneiro,tem um zabumbeiro,tem”... E na capital tem trovador, é sô?
    Olhe, moço, “saudade assim faz doer amarradinho em jiló”... Saudade sentida de uma terra colorida, paisagem jamais esquecida, tecida por uma gente que sabe o que é viver a vida!
    Da mesmo é vontade de agarrar na “asa branca” e voltar pro sertão, sentir o cheiro de terra molhada anunciando chuva, ver jumento em beira de estrada, abrir cancela pros ‘boi’ passar,sumir no mato a galope, banhar-se nas águas ‘dum’ rio, ter dói,três,quatro,cinco dedos de prosa com esse povo cheio de magia e alegria, dormir na rede desenhando nas estrelas e ouvindo Gonzagão...Isso sim, seria um pedido realizado de uma estrela cadente!
    Puxa o fole, que emoção!

    Obrigada!

    Abraços no coração

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  17. Oi Thais!!
    Gostei muito da sua definição "cronicas são exatamente isso... o meu olhar no seu". É isso mesmo.

    Que bom que voltou por aqui!

    Um grande abraço!

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  18. Oláaa Sil!

    Seu blog é muuuito agradável. É exatamente o que disse, parece que até sentimos o ambiente por ali.

    Esse fim de semana foi bem corrido (trabalhei no sábado até tarde), hoje volto a postar... ;)

    Ótima semana pra você também!!

    Um beijo!

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  19. Olá Hana! Tudo bem?

    Eu é quem te agradeço! Quando vamos a um lugar que gostamos muito, logo pensamos em estar ali com os amigos. Escrever é isso, poder levar os amigos onde você esteve.

    Fico muito feliz que você possa ter embarcado junto!

    Valeu pela visita!

    Um grande abraço!

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  20. Dica, linda sua mensagem!

    Você descreveu, com suavidade e perfeição, as delícias do sertão. É um mundo bom demais, sô! Coisas tão simples e que nos fazem tão felizes. E os fazem felizes.

    Lendo seu comentário, senti saudade desse mundão. E voltamos a perceber como a felicidade está na frente de todos, e não enxergamos.

    Eles enxergam, e são felizes. Sempre!

    Muito obrigado, pela visita e comentário!

    Grande abraço!

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  21. Hola Wolber,

    me gustó mucho tu texto y tu blog.
    Escribes muy bien!

    Te sigo y te invito a que visites mi blog.

    Oxalá te guste y o meu blog também se escreve em português.

    Te dejo saludos desde Argentina,

    Sergio

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  22. Hola Sergio!! Tudo bem, meu amigo?

    Muito obrigado pelas palavras, é um prazer receber sua visita e um elogio assim, ainda mais vindo de longe.

    Oxalá, volte sempre! ;)

    Grande abraço!

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  23. Wolbinho, como fiel leitor desde a primeira postagem, te digo SEM SOMBRA de dúvida: está cada vez melhor, e em todos os sentidos. Que textos bonitos, que textos tocantes. Parabéns pelo estilo, mas sobretudo pela humanidade.

    Quando eu era menino, nossa sobremesa era livro. Dos cronistas de Minas (Paulo Mendes Campos, Stanislau Ponte Preta, Fernando Sabino) devo ter lido quase tudo. Fizeram parte da minha formaçãoe ler seus textos me leva de volta. Impossível retribuir essa sensação, por isso: Muchas gracias, velhinho.

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  24. Grande amigo Beolchi!

    Não tenho palavras, primeiro por ter um amigo como você, companheiro de tantas histórias e viagens, desde Interodontos até aulas em que tivemos ataques de riso e quase fomos mandados embora pela professora.

    Depois, por saber que você sempre acompanha meus textos. É um prazer enorme!

    Agradeço de coração. Só não mereço a comparação com mosntros da literatura como você falou. Mas fico muito feliz que algum texto tenha te lembrado dessa época. É uma honra enorme!!!

    Um enorme abraço a você, meu irmão!

    Um abração!

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  25. Querido Wolber.....

    Acho que você conseguiu traduzir exatamente como foi aquela noite, inesquecível,mágica e MARAVILHOSA.

    Ás vezes fico relembrando do toque da sanfona, do friozinho de inverno, da chuva gostosa que batizaram e consagaram aquela noite tão especial para mim e muita gente da nossa humilde comunidade.

    Cheguei a conclusão de que a equipe do IBS faz mais que um trabalho social, resgata no sujeito o que tem de mais precioso, a dignidade.

    O forró na chuva vai ficar por muito tempo na lembraça de muita gente. Foi realmente um dia ímpar.

    O Doca(figurão) e a banda dele não para de fazer show por toda redondeza....tá o maior sucesso!!!

    Um grande abraço


    Damares

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  26. Olá, minha amiga Damaris!! Tudo bem?
    Senti sua falta aqui no blog.

    Que bacana, realmente uma noite incrível. Que ótimo ter a presença de uma professora da comunidade que não se deixou abater pela chuva.

    Uma noite para a memória de cada um de nossa equipe também, graças a nossos amigos do Quandu.

    Um abração!

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  27. eu conheço o trabalho do doca e realmente ele tem muito amor pela safona e quanto a vc obrigado por reconhecer a importancia do velho lua eu amo gonzagao e fiquei radiante naquela noite eu estava com dengue por isso não fui ver a festa mais ouvi e confesso que ate ajudou a passar as fortes dores que sentia e odormeci ouvindo o soar safona
    ass:janecelia
    quandu al

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  28. É Wolber, eu tinha um incentivo maior(se é que vc me entende rsrsrsr).

    bjs

    Damares

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  29. Sei, sei, um certo contador de histórias e montador de bibliotecas... rs

    Abração, Damaris!

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  30. Olá Jane! Tudo bem?

    Bem-vinda ao blog! Bom ter outros amigos do Quandu, por aqui. :)

    Que pena que você estava de cama naquela noite. Mas conseguiu ouvir o sonzinho pelo menos.

    Somos todos grandes fãs do Gonzagão, é um prazer enorme incentivar e tocá-lo. Até no violãozinho, quando vou tocar, sempre coloco umas dele no repertório.

    Música boa é eterna!

    Tudo de bom pra você!

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