"O que fazer para retomar a harmonia perdida? Como a humanidade pode se unir, novamente, e evoluir em paz?", Zazu pensava inquieto.
Na verdade, o homem saiu da harmonia com o semelhante porque encontrou diferenças entre ele. Seu cérebro desenvolvido começou a buscar diferenças tão minunciosas, que fechou nossos olhos para nossas semelhanças inquestionáveis. Passou a ver que temos cor diferente, olhos, culturas, idiomas e religiões, e deixamos de ver a maior verdade de todas: somos o mesmo animal, mesma espécie, tudo. Somos, realmente, irmãos!
Culturas diferentes se chocam até hoje, guerras, ódio, separação.
A única solução é unir todos esses irmãos novamente, relembrarmos que somos uma família só, independente se esta é do Brasil ou aquela da China.
Mas como atingir a todos se as culturas são tão diferentes e falamos diversas línguas?
Simples, usando uma mesma língua universal, para todos nos entendermos e relembrarmos nossa ligação.
Mas como criar um idioma único, um "Euro" linguístico que nos faça comunicar perfeitamente entre povos distantes? Seria utópico.
Mas não é utópico e não dará trabalho algum, porque esse idioma já existe e sempre existiu. É a música!
E ouvindo os deliciosos acordes daquela sanfona, junto ao gostoso choro de uma viola, Zazu sorriu. Sabendo que aquilo seria entendido mesmo por uma tribo indígena da parte mais distante de nosso planeta.
Quem vive o contato com a música pode ter idéia do que falava o véio Zazu.
ResponderExcluirAbraço.