quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Astral

Energia, vibração, astral. Não importa o nome que damos a isso, mas é inegável como ele influi em nossas vidas.
Essa semana atendi o Wilson, paciente muito bacana, que sempre me cumprimenta com um sorriso no rosto. Estava retornando para a sessão de ajustes em uma prótese que eu havia entregue a ele na semana passada.
Seu caso não era simples; tem pouca gengiva, uma daquelas pessoas que a prótese tem grande chance de ficar mais solta.
- Como ficou essa semana, Wilson? - perguntei, já imaginando que precisaria fazer alguns ajustes.
- Ficou ótima! Já estou comendo de tudo! - disse.
Ouvi entre feliz e surpreso. Era um caso que poderia levar a ajustes e adaptações, e não precisei fazer nada. O bom astral do Wilson atraiu um ótimo resultado.
Da mesma forma que o contrário, parece uma lei. Há pacientes (graças a Deus, uma pequena minoria) que já chegam reclamando antes do orçamento, que tudo dá errado, falam mal de outros profissionais; um poço de energia negativa. Costumo dizer que andam com uma "nuvenzinha negra sobre suas cabeças. Estes podem estar com a gengiva que o dentista pedia a Deus. Você olha e pensa "não tem o que dar errado". Mas dá. Pode fazer o que for, o melhor tratamento, perder tempo pensando em alguma alternativa. Não adianta, a prótese solta, a peça machuca, a estética não fica boa.
E percebi que não é apenas da cabeça dele, não. Realmente as coisas tendem a dar errado. O baixo astral atrai todo este resultado negativo. Nós funcionamos como karma para expiar pecados anteriores dessa turma.
Mal percebem que, para tudo dar certo, basta agir de forma contrária. Elevar o astral para atrair coisas positivas. Como Wilson, e seu belo sorriso novo.