sexta-feira, 1 de maio de 2009

Nova empreitada

É isso aí amigos!
O Instituto Brasil Solidário fechou uma sólida parceria com as Casas Bahia, empresa que nos ajuda a muitos anos. Agora o IBS realiza os trabalhos no sertão junto aos Amigos do Planeta, braço social da empresa.
Serão dois anos de trabalhos nos moldes que já vem sendo realizados por cidades do nordeste brasileiro e a primeira etapa se inicia agora, dia 02/05/2009.
Serão 7 cidades nesta etapa, partindo do norte de Minas e terminando na Paraíba. Fazem parte do programa escolas das cidades de Jaíba (MG), Iraquara (BA), Bendegó (BA), Poço Redondo (SE), Poço das Trincheiras (AL), Manari (PE) e Cabaceiras (PB).
Serão 22 dias e traremos mais notícias assim que voltarmos.
Quem quiser pode acompanhar notícias colocadas on-line pelos alunos e professores das aulas de inclusão digital pelo blog: http://www.brasilsolidario.org.br/blogamigosdoplaneta
Grande abraço e até a volta!
Wolber Campos

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Terras

Nos últimos dias voltaram aos noticiários cenas sobre o MST (Movimento dos Sem Terra) onde os integrantes, portando muitas armas de fogo, tentavam invadir uma propriedade, o que gerou uma troca de tiros com seguranças digna de um filme de guerra.
Quando assisti a essas lamentáveis imagens me perguntei o que aconteceu com aquela velha máxima que ouvia quando era criança: "divisão agrária dos latifúndios improdutivos para trabalhadores rurais que os tornariam produtivos, melhorando a condição de sua família e do país"?
Uma invasão que necessite armas, trocas de tiros com seguranças e caseiros aflitos soa mais como um assalto do que qualquer outra coisa!
É uma pena que algo comece com um bonito ideal e, de repente, ao crescer começa a tomar atitudes equivocadas e muitas vezes agrupar pessoas com interesses excusos.
Já realizamos um trabalho social em um assentamento Sem Terra, em Goiânia, em 2006. Ali tivemos um maior contato com os moradores e com parte da realidade das pessoas. Algumas histórias nos deixavam surpresos. Há pessoas que alugam suas casas na cidade e se unem ao movimento, visando ganhar mais um terreno e aumentar o patrimônio. Outros, após conseguir a terra assentada a vendem ou arrendam.
Não devemos generalizar, há pessoas honestas e trabalhadores que realmente necessitam de uma terra e querem trabalhá-la da melhor forma, mas não há como negar que a cada dia mais se juntam pessoas desonestas que levam o movimento cada vez mais para o buraco. Pessoas que visam levar vantagem, se beneficiar do dinheiro público. Coisas que inflam seus discursos quando criticam os políticos que tanto envergonham o nosso país.