sexta-feira, 15 de junho de 2012

Diário de um trabalho social - parte 3

Sexta, 15 de junho de 2012

Estamos novamente na estrada. Terminamos ontem o trabalho na vila de São Jorge, em Alto Paraíso, Goiás e estamos mos encaminhando para Irecê, na Bahia. Ali, chegaremos e já montaremos o auditório para o seminário de amanhã.
Serão 1.100 km até lá, por isso, mas uma vez saímos as 5:20 da manhã.
Acabamos de almoçar em um restaurante de estrada, na cidade de Luis Eduardo Magalhães, BA.
Ontem, em nossa despedida da charmosa e linda vila, fomos presenteados com um pôr-do-sol fantástico!
Um grande abraço!

domingo, 10 de junho de 2012

Diário de um trabalho social - parte 2

Domingo, 10 de junho de 2012

Enfim, chegamos em Alto Paraíso. Aqui faremos nesta segunda o seminário no auditório da cidade para todas as escolas do município.
Nesta manhã, rodamos os últimos quilômetros que faltavam e montamos, ainda cedo toda a aparelhagem no local.
Alto Paraíso é a porta de entrada para a Chapada dos Veadeiros e antes do almoço conseguimos um tempo para visitar um mirante, que fica a caminho de São Jorge.
Subimos no teto da van para uma boa visão e um barulho característico champanha atenção: duas araras vermelhas passaram voando sobre nós, a uma certa distância e sumiram nos buritis que se erguiam imponentes no horizonte. Não conseguimos tirar uma boa foto das lindas aves.
Desci e andei na direção dos buritis, que surpresa! Duas outras araras (elas sempre voam em casal), estas canindés, vermelha, azul e amarela, vinham voando na minha direção. Pensei em fotografar, mas achei melhor filmar. Elas vieram num vôo rasante, bem perto, e enquadrei cada movimento na máquina, dando um zoom quando se afastavam e o retirando quando elas se aproximavam. Durante quase 2 minutos fiz imagens que me deixaram muito feliz! Das mais bonitas que já captei, pensei.
Como ir da euforia para a decepção? Quando fui rever as imagens na câmera vi que não tinha acionado o botão. No final, quando as araras sumiram no horizonte e apertei o botão pensando em desligá-la, ela começou a filmar, mostrando uma cena sem nexo de uma caminhada para voltar ao carro.
Bom, ao menos ficaram muito bem gravadas na memória, como um presente, poder ver o vôo de duas araras livres na natureza, a pouquíssimos metros de minha cabeça.