sábado, 21 de março de 2015

Conceitos

Pelos caminhos que vamos traçando fiz amigos verdadeiros em extremos, de uma simplicidade de sala de chão batido de terra ou de um brilho de porcelanato que ofusca a visão. 
Nesse convívio mudei alguns conceitos que ouvi durante a vida. Um deles: "o dinheiro não trás felicidade".
Bobagem. O que trás, ou não, a felicidade é o grau de bondade que há no coração da pessoa e isto está longe de estar ligado à posição social ou a oportunidades. 
E vou mais além: nem está ligado à educação que as pessoas exaltam, que é a escola de qualidade. Já vimos adolescentes ricos, que viajaram o mundo, falavam várias línguas e colocaram fogo em um índio porque pensavam se tratar de um mendingo(!). 
A educação de casa sim, ajuda a moldar um coração bom. 
Tampouco, como outro ditado prega: "o dinheiro deturpa o ser humano". Pessoas boas nascem no mesmo tanto entre ricos e pobres. Aquele corrupto que desviou milhões ou o empresário tirano e desonesto são o espelho exato daquele garoto que nasceu na favela e em vez de procurar um trabalho prefere as facilidades de tráfico. Alguém dúvida que, nascessem em papéis trocados, desempenhariam seus papéis da mesma forma?
Uma pessoa infeliz nunca estará satisfeita com o tanto que tem, sempre colocará a alegria no próximo passo a dar, a cada dia.  
A felicidade escolherá para amiga aquele que viaja para Paris ou aquele que em seu chinelo velho de dedo senta na calçada de terra para conversar com o vizinho e olhar as crianças brincando. 
Para isso, basta ter um bom coração. Simples assim.