sábado, 28 de julho de 2012

Portugal

Temos muito a agradecer a Portugal. Claro que na história de nosso Brasil foram cometidos erros, excessos e muitas coisas erradas que levamos décadas e mais décadas para acertar. Outras, até hoje ainda sentimos.
Mas a história só pode ser julgada quando nos colocamos nas circunstâncias históricas da época vivida. Em um tempo mercantilista, de nações de reis e nobres materialistas, seria difícil pensar em uma metrópole que não explorasse as riquezas de uma imensa colônia como foi o nosso caso.
Pensemos nos fatos positivos. Como um país incrivelmente pequeno em sua extensão territorial manteve uma colônia gigante intacta, mesmo em meio a tantos países poderosos e com frotas marítimas assustadoramente superiores à sua decadente frota, em uma época em que nações agiam como piratas, conseguiu manter a união de todas suas capitanias.
A forte Espanha - que dominou Portugal por alguns anos naquela mesma época - perdeu o controle de todos os seus territórios (divididos no tratado de Tordesilhas) que se tornaram todos os países diferentes que nos circundam.
A vinda da família real para as terras brasileiras, em 1808, ajudou a manter a união, mesmo em meio a tantos movimentos separatistas do nordeste ao Sul.
Nossa independência foi realizada aos poucos, mas sem que precisássemos derramar sangue sobre nosso solo, como ocorreu em tantos outros países.
Se hoje podemos viajar mais de 4.000 quilômetros, verificando as mais diferentes paisagens, observando as diferenças culturais de cada estado, cada povoado, histórias, e tantas diferenças que tornam o Brasil um dos países mais ricos do mundo, temos que reconhecer a grande contribuição de Portugal.
E incrível o grande carinho que percebemos recíproco entre brasileiros e portugueses. Como nações irmãs que reconhecem a importância enorme que um exerceu na história do outro.
Aqui fica o carinho, de um homem que exalta todo o amor que tem pelo seu país, ao outro, que como um irmão mais velho, o guiou para sua formação.