domingo, 22 de agosto de 2010

Xixi nas calças

Chegamos hoje (domingo, dia 22/08) de mais um trabalho. Tiveram muitas emoções (como diria Roberto Carlos), reencontros de amigos e escolas, histórias que gostaria de escrever. Mas a primeira que me veio, foi a que mais dei risada.
Em Crateús-CE, tivemos uma recepção maravilhosa, como sempre. Há anos, realizamos trabalhos sociais nessa querida cidade e fizemos grandes amigos. Após o primeiro dia de trabalho na comunidade de Pocinhos, eles nos presentearam com uma festa incrível, na casa onde estávamos hospedados. Uma banda de forró tocava em nosso quintal. Mas o melhor: era uma banda de forró de verdade. Não esse que faz mais sucesso hoje em dia, o brega eletrônico. Tocavam o verdadeiro pé-de-serra, aqueles que animavam festas assim, nessa região, desde o começo do século passado.
Eram quase duas da manhã quando pararam de tocar. Foi cedo. Além do meu violão, haviam mais dois na casa. Os dois médicos oftalmologistas, que relizavam exames e prescreviam óculos - que serão entregues na próxima visita - também tocavam, mas já estavam dormindo em suas redes. Fomos acordá-los.
Chegamos no quarto, começamos a tocar músicas e, até que eles levantassem, continuamos ali. Vários amigos em volta. Bruno e Felipe - os oftalmos - se sentaram, preparando-se pera pegar seus violões.
Alfenas, que estava sentado ao meu lado, começou a cantar e cochilar, quase ao mesmo tempo. Repousou seu copo de cerveja na coxa direita, apoiado pela mão, e dormiu.
Sem perceber, enquanto tocava, bati o violão em seu joelho - estava sentado numa rede, por isso mais baixo - que automaticamente empurrou sua perna para o lado, virou o copo que segurava, derrubando a cerveja sobre o zíper de sua bermuda.
Acordando num susto pelo líquido gelado que escorria perna abaixo, levantou sem graça e saiu rápidamente porta afora, dizendo:
- É... acho que está na hora de dormir. - Não olhou para ninuém e saiu, pensando que havia mijado nas calças na frente de todos.
Nem conseui terminar a música. Gargalhávamos.
Fomos muito amigos, não o deixamos o tempo inteiro achando que havia feito xixi nas calças. Apenas três dias. Hoje contei no almoço. Ele, é claro, deu muita risada.
Na verdade, penso que foi mais de alívio, do que de graça.

12 comentários:

  1. Gente, que farra!
    Vocês devem ser terríveis...

    Coitado do médico!
    rs rs rs

    Essa história ainda vai render muitas risadas. Aposto!

    Beijos!

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  2. Wolber, bom diaaaaaa meu querido!

    E como é bom começar a semana, lendo suas histórias.
    Gente da nossa gente, casos que a gente tem uma inveja (E vontade) de estar junto.
    Mas ó: Ainda bem que vocês não deixaram o coitado achando que tinha feito xixi na calça hehehehehe.
    Muitoo bom ter você de volta!!!

    És um amigo pra lá de especial!

    Abraçãoooooooo meu!

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  3. Caro, Wolber

    além de um bom cronista, escreve muito bem e é interessante a sua percepção de mundo, imaginário e criatividade com este blog. Gostei do teor, do conceito. Volto mais, te sigo, ok?

    abração!

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  4. Oie, bom dia Wolber!!!
    Tem um presentinho para você no meu blog, pega la que é seu com muito carinho.
    Beijosssss

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  5. Olá, amiga policial!

    Se rendem... Há uma outra nesse blog (entre tantas), que se chama "urgência". Impossível não dar risada até hoje, alguns anos depois.

    Amizade é isso aí. Nâo tem nada melhor!

    Um grande abraço!

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  6. Olá Sil! Tudo bem?

    Você sempre com comentários tão agradáveis!

    Não esqueceríamos de avisá-lo. A demora é só para deixar a risada mais gostosa depois.

    Uma ótima semana pra você, Sil!

    Grande abraço!

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  7. Fala Cristiano! Tudo bem, meu amigo?

    Muito obrigado mesmo pelas palavras. Fico muito feliz que tenha gostado do blog e da imagem que teve dele.

    É um grande prazer! Obrigadão!

    Grande abraço!

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  8. Oi Rosane!! Tudo bem com você?

    Caramba! Quando você falou em presente, meu lado criança deu um pulo e gritou, desesperado: "onde?", "O que é", "Corre pra lá...". rs

    Muitíssimo obrigado!! Estarei - correndo - pra lá agora.

    Um beijo!

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  9. KKKKKKKKKK - Realmente Wolber, não tem como não rir com uma história dessas. Mas que aperto que ele passou na sua mão hein !?

    Ainda bem que você bom com ele e contou a verdade.

    Um grande Abraço, beijos. Joyce Micaelle

    Estamos com saudades!

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  10. Olá Joyce!! Como você está?!

    Nem me fale, também estamos com muita saudades de vocês. Sabe que sempre falamos sobre nossos amigos de Cabaceiras e não vemos a hora de voltar aí.

    Temos que levar as próteses, quem sabe em setembro. Avisaremos.

    Grande beijo!

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  11. 1. nao sou medico. sou advogado! rs
    2. nao me lembro da passagem e nem da urina-skol! rs
    3. wolber, vou postar esta historia no meu facebook.
    as viagens sao feitas dessas pequenas historias...
    abc,

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  12. Hahahaha!! Grande Fernando Alfenas!

    É meu amigão, imaginei que você não se lembrasse mesmo. rs

    É isso, as viagens são feitas de cada momento vivido com os amigos, o trabalho, os deslocamentos, as rodas de violão (sejam elas na beira de um rio, junto à fogueira ou no avião) e cada segundo dividido num trabalho tão bacana e enriquecedor.

    Você fará falta nas próximas viagens, mas quando voltar estaremos ali, te esperando!!

    Grande abraço!

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