domingo, 7 de novembro de 2010

O sanfoneiro

Figura tão típica e transcendental, assim como o vôo da Asa Branca, ou o famoso luar do sertão, é o sanfoneiro. Mas não adianta ser qualquer um. Aulas no instrumento, prática e habilidade para tocar as dezenas de teclas do difícil instrumento, ainda assim não me dariam a aura inerente deste músico. Não, o sanfoneiro, de verdade, tem que ter cheiro de sertão. Não aquele que, temperado com toda a felicidade do mundo, impregna minhas roupas surradas depois de um bom dia de trabalho naquelas terras. É um cheiro nativo, que foi absorvido assim que o primeiro choro do bebê ecoou entre céus e caatingas. É fácil conhecê-lo.
No Ceará, na querida cidade de Crateús, mês passado, pousamos em uma casa emprestada pela comunidade. Ah essa velha e maravilhosa hospitalidade sertaneja. Imagino alguém, vindo a São Paulo de outra região e nós dizendo: “Olá amigos, fiquem aqui na minha casa, aproveitem e descansem bem, vou dormir na casa de uns parentes para deixá-los tranqüilos. A geladeira está ali. Fiquem, todos vocês, à vontade”. Não, nós aqui não fazemos isso, infelizmente. Não temos tanta evolução por essas bandas. Na cidade grande, a evolução é material, lá, é espiritual. Um penhasco de diferença entre as duas.
Havia um bar ao lado da casa e, enquanto me banhava, ouvi o som de um trio, aquecendo um forrozinho que seguiu animado noite adentro.



A banda parou, era hora do violeiro assumir a sina da cantoria. Mesas postas no chão de terra ao ar livre, a lua quase cheia iluminando a noite de forma magnífica e, ao som da viola, ele chegou. Assim como o violeiro, o sanfoneiro toca por amor; não resiste a pessoas que amam uma música tocada com o coração. Chegou humilde e se sentou.



Enquanto todos se ajeitavam, quase era possível ouvir uma música de fundo:
“Não há, ó gente oh não, luar como esse do sertão...”.
A música nunca me fez tanto sentido.
- Tocamos um xotezinho? – pergunta o violeiro, e o novo parceiro responde com um puro sorriso e um aceno de cabeça. A música era um forró universitário, bem paulista. É claro que ele não conhecia, mas o puro sanfoneiro nunca, eu disse nunca, se importa com isso.
“Moreno, me convidou para dançar um xote, pegou no meu cabelo beijou meu cangote, fez meu corpo inteiro se arrepiar...”.
A música, pedida com todo carinho do mundo, começou e na introdução, o violeiro fez, com a boca, o som que a sanfona deveria fazer. Já após o primeiro refrão, Zé, o sanfoneiro, tocava com perfeição o solo outrora balbuciado pelo boquiaberto homem da viola. Mais uma noite perfeita ia chegando ao fim. Mas havia tempo para uma pergunta.
- Zé, qual foi a primeira música que você aprendeu na sanfona?
Uma música linda à luz do luar, amigos verdadeiros do lado e o cheiro de sertão saindo do fole de uma bonita sanfona. Era o encerramento perfeito para uma noite perfeita.


A primeira música: Zé, com sua sanfona, nos brinda na noite do sertão - com uma lanterna iluminando a filmagem - com a primeira música que aprendeu.

46 comentários:

  1. Nossa que legal, Adorei.
    Boa semana querido, beijos.

    ResponderExcluir
  2. Oi Miss! Tudo bem, minha amiga?

    Que legal tê-la inaugurando os comentários. E que bom que você gostou!

    Lá, nós curtimos muito também!

    Grande beijo e ótima semana!

    ResponderExcluir
  3. Ontem me pus a ler teus posts antigos, do início do blog... Quero escrever sobre isso, te falei, mas não vou conseguir encontrar paciência pra ler tudinho antes de compor meu post... A ansiedade é um defeito do qual não consigo me livrar. Ah, mas o que queria dizer é que lacrimejei muito enquanto lia você. Incrível! Não sei nem mais o que falar.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Bom demais viajar e conhecer pessoas como o Zé..., tive a felicidade de poder fazer isso em terras da América do Sul (mas não do Brasil).

    Valeu!

    ResponderExcluir
  5. Milene, minha amiga! Tudo bem??

    Que bom saber que está pensando em ler desde os posts antigos! Preciso dizer o quanto fico feliz e lisonjeado com isso?

    Escreva seu post sim, não vejo a hora de lê-lo. :)

    Ah, e saber que você lacrimejou em algum texto me faz ter a certeza de que o blog já fez sentido de existir. É muito mais do que eu esperava!

    Muito obrigadopor tudo, querida amiga! ;)

    Um beijo grande!

    ResponderExcluir
  6. Olá Sylvio! Tudo bem amigo?

    Imagino o que você já tenha visto por essas terras da América do Sul. :) Realmente, conhecer essas pessoas, suas histórias e culturas locais é algo que me fascina completamente.

    Bom que tenha curtido o post! Prazer te ver por aqui!

    Abração!

    ResponderExcluir
  7. Oi meu querido, como uma boa nordestina eu adoro as canções de uma sanfona. rs... Meu pai toca sanfona, não é um excelente sanfoneiro, mas para mim é. rs... Quando a família se encontra, é uma festa só, um bom pé de serra cantarolado entre sorrisos e canções!!

    Beijos

    ResponderExcluir
  8. Oi... Postei. Vai lá! E qualquer coisa me processa. Rsrs.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  9. Eita sertão retado!
    Por mais que retrate com tanta propriedade, só quem vivencia (vivenciou) de perto pode saber o quão gostoso é um forrozim bem mexido, com a lua de fundo e uma sanfona da terra a tocar. Lindo mesmo!
    Beijos e fique com Deus!

    ResponderExcluir
  10. Já sei q vc é o Doutor certo?Rs...
    De lado do mulher na polícia...

    Bom te ter como seguidor, vou ficar na sua cola pq adorei a proposta do blog.
    Tem uma história forte de vida, me passe seu email q te conto...de repente vira post!
    Bju grande!


    www.prikastro.blogspot.com

    ResponderExcluir
  11. Olá!!!
    Ouvi falar que existem poucos sanfoneiros, que os jovens, pouco se interessam pelo instrumento. Que pena!! Saudades de Luiz Gonzaga.
    Amigo...
    Estou participando de uma campanha no blog,se tiver um tempinho, passa lá pra ver... Beijos!!!!
    Uma ótima semana!!!

    ResponderExcluir
  12. Sem palavras, Wolber!

    Apenas me emociono lendo. Muito!!

    Ô vida boa essa, nesse mundão de meu Deus.

    Um abraço, meu querido!

    ResponderExcluir
  13. Nossa meu querido amigo:
    Presenciei essa cena de camarote, e sem palavras, ouvi uma música que nem foi pedida por mim, chegou como um presente, inesperado, no meio do sertão, a luz daquela lua(e que lua),me fez relembrar com saudades momentos bons que viví.
    grande beijo
    Sabrina

    ResponderExcluir
  14. Olá Suzana! Tudo bem??

    Que alegria! Um pai que toca sanfona. Deve ser uma alegria só, mesmo.

    Eu ia querer fazer um churrasquinho todo fim de semana para ouvir um sonzinho com a família e amigos.

    E é um bom sanfoneiro, porque é um instrumento que se toca mais com o coração do que com as habilidades dos dedos.

    Valeu pela visita, minha amiga!

    Beijo!

    ResponderExcluir
  15. Gostei muito do post. Meu nome é nira e cheguei a aqui através da novinha, do mulher na polícia.
    Vou conhecer melhor teu blog mas já me identifiquei com vários posts.

    ResponderExcluir
  16. Milene, minha querida amiga!!

    Não tenho palavras para agradecer o carinho do texto que postou em seu blog. Quando disse que ia escrever sobre o assunto, imaginei que era sobre o Luiz Gonzaga, não sobre mim!! rs

    Foi uma surpresa maravilhosa entrar em seu blog e ver um texto daqueles. Não sei como agradecer.

    Muito obrigado é pouco. :)

    Que homenagem, minha amiga! Te agradeço de coração!! Fiquei muito emocionado.

    Grande beijo!

    ResponderExcluir
  17. Olá Wolber, como é bom encontrar gente que busca fazer, atuar onde se precisa. Eu imagino o quanto seu trabalho é difícil, mas também imagino o que te levou a fazé-lo dessa forma.
    Estou acompanhando as crônicas, curiosa como o seu sotaque paulista vai contando sobre nosso sertão.
    Super abraço pra vc.

    ResponderExcluir
  18. Oi Fadinha! Tudo bem?

    Que prazer recebê-la aqui! Verdade, a alegria de presenciar algo assim ali, onde tudo começou é excepcional. Nem gosto de falar muito nisso, não quero parecer aquelas crianças estilo "eu tenho, você não tem", mas para quem puder um dia viajar para essa região, digo com toda vontade: deixe uma vez de ir para o litoral, os lugares mais óbvios, e caia no sertãozão, onde o Brasil é Brasil mesmo, e não Brazil.

    Grande beijo a você!

    ResponderExcluir
  19. Oi Pri! Tudo bem com você?

    o doutor, doc, que a mulher na polícia fala. rs

    Que bom que gostou da proposta do blog. é feito com todo carinho e coração. Seja bem vinda!

    Te passo o mail, está na página central do meu blog, mas te mando no seu, ok?! ;)

    Beijo!

    ResponderExcluir
  20. Oi Kátia!!

    Realmente diminuiram os sanfoneiros, mas nem tanto. Encontramos jovens que tocam com amor e orgulho, Gonzagão e tudo.

    É só procurar um pouco que eles aparecem.

    Passarei em seu blog sim! Obrigado pela presença aqui!

    Beijão!

    ResponderExcluir
  21. Oi Siiil!!Que gostoo receber seu recado!!

    É emocionante mesmo, a gente fica com lágrimas nos olhos em tantas oportunidades.

    O sertão nos emociona, ao som de uma sanfona então, é covardia.

    Saudade de você, minha amiga!!

    ResponderExcluir
  22. Oi Manali!! Tudo bem??

    Está ótimo, veja se consegue assistir ao programa.

    Legal te receber aqui!!

    Grande beijo!

    ResponderExcluir
  23. Olá Sabri! Tudo bem, amiga??

    E foi um prazer enorme, tê-la em toda a viagem e, principalmente naquele luau inesquecível.

    Devo, não nego e pago quando puder, hein?!

    Beijão!!

    ResponderExcluir
  24. Que bom Nira! Fico feliz que tenha se identificado com alguns posts!

    A mulher na polícia, relmente, é uma grande amiga. Fico feliz de você vir de lá!

    Um beijão!

    ResponderExcluir
  25. Oi Rosa! Tudo bem??

    Olha, meu sotaque paulista, às vezes, fica até puxado para o nordestino... rs

    Muito obrigado pelas palavras!!

    Um beijão!

    ResponderExcluir
  26. Wolber, eu sei bem como e'essa correria, as vezes ficamos loucos e quase nem encontramos tempo para realizar tudo que queremos NÉ.
    Mas, o importante é que estamos ai na luta,eu voltando para o teatro, tremenda doideira, mas gosto demais,então que seja assim...
    Adorei a sua visita e adoro o teu espaço, sempre com textos maravilhosos!
    Beijossss no coração e sempre que tiver um tempinho apareça,porque eu fico feliz viu!
    Beijão

    ResponderExcluir
  27. Oi Rosane! Tudo bem??

    Que bom que curte esse espaço, fico muito feliz!
    E essa correria é assim mesmo, toma nosso tempo, mas sempre damos um jeito de driblá-la. :)

    É sempre bom visitar seu espaço!

    Beijo!

    ResponderExcluir
  28. Adivinhaaaaa o que estou ouvindo nesse exato momento???

    "Minha vida é andar, por esse Pais, pra ver se um dia me sinto feliz.."

    Adivinhou?? hehehe, to ouvindo gonzagão, uhuu.

    Em homenagem ao Zé, ao povo nordestinho (Maravilhososssssssss), e ao seu blog.
    Wolber, meu amigo: Me sinto EM CASA aqui.
    Obrigada por ter aberto as portas desse blog lindo pra todos nós. Pra mim é uma honra estar aqui, e compartilhar da sua amizade, das suas histórias.

    Um abraçãooooooo!

    PS: Aqui choveeee, choveee rs!

    ResponderExcluir
  29. Noooossa Sil, que legal!!

    Curti muito a homenagem, ouvir Gonzagão é a melhor forma. Obrigado, minha amiga!

    Se você soubesse como eu fico feliz por você dizer isso (que se sente em casa aqui). A idéia do blog era exatamente essa: compartilhar com meus amigos as coisas que vemos e ouvimos lá no sertão.

    Só não sabia que isso ia fazer com que eu conquistasse mais amigos que compartilhavam do mesmo ideal, como você! ;)

    É muita alegria e a honra, Sil, é toda minha em ter você por aqui e, melhor ainda, comentando com palavras sempre carinhosas e alegres, além de completar vários textos com suas belas histórias.

    Um grande abraço, querida amiga!

    PS: Aqui choveu, parou, choveu e agora parou de novo... rs

    ResponderExcluir
  30. Oi, Wolber!

    Música gostosa... gosto do mundo bucólico, vivi alguns anos no interior de Minas, e, após ir para BH, continuei a visitar parentes e amigos no interior. É tudo muito diferente da cidade grande. Parece outro mundo.

    " a mesma praça, o mesmo banco..."

    Você passa anos sem ir ao interior, e, quando retorna, está tudo do mesmo jeito. Gosto de novidades, mas confesso que isso é bom também, me remete ao passado.

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  31. Querido!!!

    Você deve sentir muitas saudades desse luar do sertão, né? Também não é pra menos. Dia 13 tá chegando, hein!

    Ficou lindo o selinho lá embaixo, doc. O primeiro de uma série. hehe.

    Tô vendo muita gente conhecida por aqui... hehehe cuide bem deles, doutor, com o mesmo carinho que tem cuidado de mim.

    : )

    Bjo!

    ResponderExcluir
  32. Ola Wolber, sua visita em meu blog me honra! O Explorador do Brasil desconhecido em pessoa! Excelente trabalho o seu. Vc sim eh um verdadeiro artista. Vamos em frente acreditando no Brasil!
    Um abraco, Blue

    ResponderExcluir
  33. Suzana, é exatamente o que você disse!

    Sabe uma coisa que me emociona muito no sertão? Quando vemos um trio tocando numa grande festa, é exatamente igual a uma festa na década de 1920, quando Lampião e seu bando dançavam xote. Claro, hoje existe energia elétrica e microfones, mas tire essa pequenina influência da tecnologia e tudo se torna igual.

    Já pensamos em tirar uma foto em branco e preto. Deve ficar como se fosse histórica! :)

    Prazer tê-la aqui, minha amiga!

    Beijão!

    ResponderExcluir
  34. Querida amiga policial!! Tudo bem?

    Olha, te digo que o luar do sertão é algo emocionante e arrepiante. Hoje entendo exatamente o que diz a música.

    Sabe que na noite seguinte a essa em que conhecemos e tocamos com o Zé, houve uma festa em outra comunidade e na frente da casa em que estávamos hospedados (a casa das redes, você leu esta postagem algumas semanas atrás?) havia um açude.

    Minha amiga, queria que você visse a imagem da lua, num céu negro e repleto de estrelas, refletida naquelas águas.

    Ficamos todos de boca aberta (e olha que nem é pelo fato de eu ser dentista...)!

    Gostou do selinho?? Fico feliz que você tenha inaugurado minha série de dois selos. rss O outro também é de uma amiga querida, a Lily. Obrigado viu? ;)

    E pode deixar que cuidarei bem de todos novos amigos por aqui. A coisa que mais gosto é amizade!

    Ah, dia 13 tá chegando, sempre que entro no seu blog e vejo minha foto na chamada fico que nem bobo, lendo o texto pela quinquagésima vez... rs

    Beijão!

    ResponderExcluir
  35. Blue, meu amigo!

    Honra é receber elogios de um artista desse nível!

    Já tinha visto alguns trabalhos seus em outros blogs e ouvido falar a seu respeito. Confesso que pela correria de tempo, sempre deixei para visitar seu blog depois, e aí já viu.

    Quando vi no espaço da Lily entrei e curti muito. Voltarei outras vezes. É sempre agradável acompanhar arte de qualidade. :)

    Valeu, Blue! Grande abraço!

    ResponderExcluir
  36. Muito boa a crônica, Wolber. Tambémm gosto de forró e xóte. Se puder dar umas boas dicas, além do que admiramos como Gonzagão, Dominguinhos e Sivuca, agradecemos.

    ResponderExcluir
  37. Fala Thomaz!! Tudo bem??

    Cara, sabe que desse estilo pé de serra a gente ouve praticamente o Gonzagão por lá? Infelizmente a moçada agora chama de forró um brega eletrônico que nada tem a ver com o estilo que tanto gostamos.

    Ouvimos muito também Rastapé e Falamansa. Que por aqui são bem comuns...

    Legal te receber aqui Thomaz!!

    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  38. Wolber, quem me trouxe aqui foi aquela linda menina chamada Milene, que me encantou ao descrever o trabalho maravilhoso que você realiza no nordeste.
    E só por ler esse post vi que tudo que ela falou é a mais pura verdade.
    O vídeo finalizando então...nossa, até parece que estava lá.
    Vou ver tudo aos pouquinhos, porque tem muita história boa demais por aqui ;)
    Grande abraço!

    ResponderExcluir
  39. Oi Regina!! Tudo bem??

    Que legal, que prazer recebê-la aqui vinda do blog da Milene. A postagem que ela fez sobre o trabalho foi emocionante. Uma homenagem linda.

    Que bom que você se sentiu ao lado do Zé, ouvindo aquela música gostosa que dói. essa era a intenção.

    Seja sempre bem vinda por aqui, minha amiga!!

    Um beijão!

    ResponderExcluir
  40. VI UM POST SOBRE VOCE NO BLOG DA MILENE ..QUANDO CHEGUEI AQUI ME DEPAREI EM FAMILIA...SOU DE ORIGEM NORDESTINA ..ASA BRANCA E A MUSICA TEMA DA VIDA DO MEU PAI ELE AMAVA ESSA MUSICA..E A GENTE AMA O POVO SIMPLES NORDETINO ..AINDA TEMOS GENTE NOSSA POR LA NESSE SERTÃOZÃO DE MEU DEUS...CONTUDO QUE LI DA SUA ENTREGA COM A AJUDA AO POVO SOFRIDO E A IMAGEM QUE VI DA SIMPLICIDADE HOSPITALERA ESTAMPADA NO ROSOT DESSE POVO ..VOU FICAR AQUI SEMPRE...SE QUIZER CONHEÇA MEU ESPAÇO..TAMBEM
    ATE MAIS
    OTILIA

    ResponderExcluir
  41. VOLTEI....ESTAVA CANSADA E NÃO QUERIA VER O VIDEO IRIA VER DEPOIS...MAS NÃO SEI POR QUE VOLTEI E VI..CHOREI DE EMOÇÃO...ESSE MOÇO SANFONEIRO CANTOU COMO MEU PAI CANTAVA !!COM MESMO TOM DE VÓZ AS VEZES RAPIDO..TROCANDO O BANCO PELA PRA ÇA..SRSRSR CHOREI DE SAUDADES E CHOREI DE EMOÇÃO ...
    OTILIA

    ResponderExcluir
  42. Oi Otilia!! Tudo bem com você?

    Que bom te conhecer, ainda mais vinda do blog da Milene, amiga querida. :)

    Fico feliz de ter gostado das postagens, vai gostar de algumas mais antigas também. O povo nordestino tem uma casa aqui. ;)

    Breve conhecerei seu espaço! Obrigado pela visita!

    Beijo!

    ResponderExcluir
  43. Pôxa Otilia, que ótimo! Fiquei emocionado também com seu último comentário. Lembrar o seu pai, que bacana.

    Realmente, achei esse videozinho bem emocionante, por tudo, pela música, pelo jeito do Zé cantar, pela noite que estava, por saber que tinha sido a primeira música que aprendeu na sanfona, e você, ainda lembra seu pai.

    Haja coração!! :)

    Beijo Otilia!

    ResponderExcluir
  44. LINDO! LINDO!!!
    Quantas coisas belas são resgatadas pela sua sensibilidade...
    Bjs grandes!
    Nádia

    ResponderExcluir
  45. Oi Nádia!! Tudo bem com você?

    Muito obrigado. Nós temos que estar com a antena ligada o tempo todo. Quantas coisas não passam, nos impressionamos e ficam apenas na memória?

    De uns anos para cá, no sertão, sempre ando com uma câmera no bolso. Só não me acompanha debaixo d'água. rs

    E nessa noite, um amigo ainda tinha um lanterna que melhorou muito (apesar de ter me deixado com cara de fantasma... rs) a filmagem.

    Um beijão!

    ResponderExcluir