Carolina é uma linda cidade, localizada no sul do Maranhão. É bem conhecida pelo grande número de cachoeiras e paisagens bonitas que a cercam, como já mostrei nesse blog com uma filmagem na casa do seu Pedro. Um dia conhecemos um local lindo, com duas enormes quedas d água.
Pudemos conhecê-la – durante um deslocamento para o trabalho em outra cidade – em um domingo. É uma propriedade particular e, como é costume em muitos lugares assim, foi cercada pelo dono. Cada visitante paga sua entrada.
Ao descermos para as cachoeiras nos deparamos com uma estrutura levantada para receber muitas pessoas: bar, mesas, bebidas e petiscos e muita, mas muita gente. Não sei sé é algo errado comigo ou se a maioria das pessoas é assim, mas quando vejo uma beleza natural desse modo, abarrotada de gente, é como se ela perdesse um pouco a importância. Muito diferente de se pegar uma trilha, andar alguns metros e se deparar com enormes cachoeiras, desertas.
Em outra etapa, passando pelo mesmo local, retornamos a visitá-la, porém, em uma terça-feira. Ali sim, fiquei boquiaberto com aquele lugar. Não havia uma pessoa além de nós, tudo vazio. Dava pra imaginá-lo como um local virgem. Sem perceber, pude prestar atenção em cada detalhe. Era como se fosse um lugar novo para mim.
No último feriado, fui ao Ibirapuera, aqui em São Paulo. Um parque enorme, muito arborizado e bonito. Depois de muito tempo, voltei a correr e após quase “cair duro” no fim do percurso, parei para descansar em uma sombra, sentado na grama, em frente ao lago. Havia muitas pessoas e mesmo assim pude me dar conta do quanto o parque é bonito e nunca havia parado para reparar. O sol brilhava forte sobre o lago com muitos cisnes e patos, que se divertiam buscando as migalhas de pão jogadas por felizes crianças. Outras brincavam de correr pela grama, casais de namorados andavam de mãos dadas e muitas pessoas corriam, andavam ou passavam em bicicletas.
Inúmeras vezes em que fui ao Ibirapuera esse cenário estava lá, só que eu olhava sem vê-lo. Naquele momento me senti como se estivesse conhecendo o parque pela primeira vez, mesmo abarrotado de gente.
Muitas vezes exaltei as belezas das cidades por onde passo, aquele dia voltei com uma enorme vontade de exaltar uma grande beleza da minha cidade.
Vcoce está amadurecendo meu velho companheiro... está apreciando a vida e natrureza mais pura
ResponderExcluirAbs
Fabre
Pois é Fabre, a gente vai aprendendo a apreciar as coisas mais belas com o tempo. Os valores vão mudando...
ResponderExcluirGrande abraço, amigo!