Já não era a primeira vez que aquele homem, entre seus 50 anos de idade, demonstrava mal humor ao entregar o papel da guarita do supermercado.
Em outras ocasiões eu havia ficado com aquela expressão de tolo, de quem cumprimenta com um sorriso e recebe uma resposta "atravessada" em resposta.
Neste dia seria diferente. Como se quisesse devolver aquilo que o homem plantou durante as poucas vezes em que tive contato com ele, numa atitude que não me orgulho, como se fosse a vida que quisesse ensinar o "colhemos o que plantamos", decidi não mais sorrir ao cumprimentá-lo. Mais ainda, decidi incorporar a expressão de homens arrogantes que acham que outros são inferiores; baixei o vidro, olhei com cara de bravo e poucos amigos e não disse bom dia, simplesmente estendi a mão para pegar o papel de estacionamento, como se achasse a pior coisa do mundo precisar pegar algo daquele cidadão.
Para minha surpresa o homem me recebeu com uma expressão mais amena, dando um bom dia submisso e sorrindo.
Mundo estranho este em que vivemos. Há pessoas que não dão valor quando são bem tratadas e se desvelam em respeito e cuidado com os que "pisam" nelas. Como se respeitassem apenas os mais poderosos, porque precisam. Como se respeito fosse preciso apenas para quem se teme, não como algo merecido a todos os seres humanos.
Educação, simpatia e respeito deveria ser a regra. Deveria.
Wolber, em minhas andanças por este Brasil, eu também presenciei este fenômeno: ao tratar bem à certas pessoas (geralmente humildes), recebia como retorno o descaso, enquanto a arrogância e as exigências mal humoradas eram premiadas com submissão e cortesia!
ResponderExcluirDesagradável, mas aconteceu!
Parece que foram condicionados a desprezar quem não os chicoteia!
Abraços!
Hahaha!
ResponderExcluirÉ Leonel, pode ser uma submissão por medo, do tipo "essa pessoa deve ser poderosa e pode acabar comigo se eu não tratar bem", ou como você disse, algo parecido a um masoquista.
Graças a Deus essas pessoas são minorias.
Um grande abraço, meu amigo!!
É meu amigo Wolber....
ResponderExcluir"O solo esta cansado e desnutrido, a semente manipulada e modificada, onde o fruto só poderia vingar em grande beleza comercial mas sem nenhum conteúdo... Uma colheita alienada."
Abraços e
DeusssssssssssssssssKiajude
Grande Tatto!
ResponderExcluirQue poético, meu amigo! E com conteúdo, diferente dos frutos de hoje em dia...
Grande abraço, Tatto!
Wolbinho, neste momento eu me limito a apreciar a arte que estampa a capa do Blog. Muito bonita, caracterizada, enfim fascinante.
ResponderExcluirO texto eu comento depois, foi outro aspecto que me chamou a atenção...Grande anjo esciba. Aprecio a tua sensibilidade literária.
Beijos,
Margô.
Minha grande amiga de fé Margô! Que prazer recebê-la aqui!
ResponderExcluirE realmente, a arte desta imagem que abre o blog é fantástica, não?! Eu mesmo, até hoje, perco alguns minutos a admirando. Tudo isso graças ao Tatto, este simpático macaco que comentou antes de você. O cara é um artista!
E muito obrigado pelo elogio! Vindo de uma secretária de educação que admito tanto é um elogio e tanto!!!
Grande abraço, minha amiga!
A falta de amor que domina o mundo. Sem amor, nao há alegria, não há luz, não há sorrisos.
ResponderExcluirPor este senhor, temos apenas que lamentar a sua vida infeliz.
Um dia ele aprende!!
Um beijo enorme!!!
Com muita saudade, doutor!!!
Minha querida Lua! Quanta saudade!!!
ResponderExcluirVerdade, e você entende bem esses textos. Tem um ponto de vista reto! :)
Um beijo enorme, com muita saudade!!!