quarta-feira, 5 de maio de 2010

Maridos e esposas

Este sábado passado seria um dia cheio, no bom sentido. Era feriado de primeiro de maio, com isso, eu não trabalharia. Já a Ju, minha esposa, teria que ir à empresa na parte da manhã.
Euller e Priscila nos convidaram então para um almoço, já que as duas trabalhavam juntas e, às 16 horas, teríamos, os quatro, a festa de aniversário da filha de uma amiga em comum.
Deixei a Ju cedo no trabalho e segui até a casa deles. A idéia era jogar – ou tentar jogar... – tênis e fazer algo até que as meninas chegassem do trabalho para almoçar.
O dia estava muito bonito, bem ensolarado, céu azul e a quadra de tênis do condomínio deles, claro, cheia. Quatro pessoas ainda esperavam do lado de fora sua vez.
O que dois amigos fazem quando há um sol quente na cabeça, dia bonito e não há possibilidade de fazer um esporte?
Isso mesmo! Fomos tomar uma cervejinha bem gelada num barzinho ali dentro. Como somos bons amigos, batemos papo, demos boas risadas e depois de um tempo fomos para a casa agitar o almoço para as esposas.
Estas estavam saindo do trabalho e iam, "apenas" - e reparem bem nessas aspas -, passar numa loja e comprar o presente da filha de nossa amiga.
O almoço estava adiantado e “fuçando” nos DVDs vi uma caixa com a coleção de Rocky, o lutador, de Sylvester Stalone. Euller, como um fã, sabia de detalhes sobre todos os episódios e me explicou sobre o único que não tinha assistido: o Rock 5.
- Você vai curtir! Vamos colocar até as meninas chegarem.
Abrimos mais algumas cervejinhas e começamos assistir o filme, completamente sossegados. Certa altura, mais ou menos na metade do DVD, Euller olhou o relógio, deu um pause, e disse a verdade indubitável:
- Cara, são 15:30h e elas não chegaram. Nós estamos aqui sossegados, assistindo a um filminho, tomando uma geladinha, beliscando um salgadinho e quando chegarem ainda vamos contentes falar “oi amor!” e recebê-las com beijos. Imagine se fôssemos nós?! Elas nos esperando, cheias de fome, até as 3 e meia da tarde, com festa às 4 para ir... Iam estar com um bico desse tamanho – disse levando a mão direita bem à frente de seus lábios – e coitados de nós!!
Rimos. Era a pura verdade, mesmo as esposas, logo depois, concordaram.
Ainda as imaginamos – agora para provocar um pouco – na situação: a amiga dá a idéia “vamos comer algo?” e a outra “não, precisamos estar famintas, para ficarmos mais bravas ainda quando aqueles desleixados chegarem”, sendo prontamente elogiada pela companheira por sua astúcia.
Pois é homens, a gente sofre...

4 comentários:

  1. Olá meu amigo!!
    Entender as mulheres não é fácil...rs
    Mas vocês esperaram pouco e também estavam muito bem, com uma cervejinha, que nem viram a hora passar...rs
    Beijos!

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  2. Wolber, isso acontece assim mesmo, elas é que estão certas!
    Nado

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  3. Wolber,

    Esse post lavou a pobre alma de milhares, milhões de maridos espalhados pelo Brasil...

    Obrigado
    Diogo

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  4. Hahaha, é gente.
    Janilde, foi uma delícia esperar com um brother, tomando uma cervejinha!
    nado: você tem toda razão, quem sou eu para discordar e levar um rolo de macarrão na cabeça????! rs
    Diogão, valeu amigo. A gente sempre dá risada dessas coisas, não é?!
    Grande abraço amigos!

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